Está faltando um pouco de atualização por aqui, sobre os recentes acontecimentos...
No feriado de corpus christi, de 7 a 10 de junho, muitas atividades foram realizadas no espaço da Horta Experimental, transformando radicalmente o espaço. Esta radicalidade inclusive assustou alguns membros da comunidade acadêmica. Porém, acreditamos que os espaços estão ai para serem ocupados, transformados e resignificados... Principalmente sendo espaços pouco utilizados e com grande potencial.
Tudo começou com o convite para participar do EREB (Encontro Regional de Biologia) com uma Vivência Agroecológica. O encontro aconteceu na UFF nesse mesmo feriado. A vivência proposta foi a bioconstrução de um forno na técnica C.O.B. e a revitalização dos canteiros da hortinha.
Muitos imprevistos aconteceram no caminho, principalmente a mudança da data da vivência, e com isso, os planos também se alteraram um pouco.
Com o adiantamento da vivência, que seria no sábado mas acabou ocorrendo na sexta, os amigos e facilitadores da bioconstrução do forno de c.o.b. não puderam comparecer. Então, optamos por revitalizar os canteiros e realizar algumas podas para abrir clareiras, permitindo a passagem de luz, que era bem pequena. Na pós-vivência passamos o filme Ciclovida, que permitiu um debate mais abrangente sobre a relevância das sementes criolas e dos bancos de sementes na segurança alimentar, além da possibilidade da bicicleta como meio de transporte ecológico.
No sábado as atividades continuaram e iniciamos também a construção da base para o forno. No domingo, com o Mutirão Ciranda, muitas coisas puderam ser feitas também. Terminamos a base e as bancadas do forno, construímos novos canteiros e semeamos neles, limpamos os resíduos das podas, cobrimos o solo com matéria orgânica e delimitamos caminhos, para não impedir a passagem dos alunos, funcionários e professores e não interferir no crescimento das plantas.
Tudo a base de muita música!
Sobre as podas realizadas, foram orientadas por um biólogo com o intuito de crescimento vertical. Pois não adiantava simplesmente podar e futuramente ter que refazer o trabalho. Por isso, as podas foram pensadas para que as árvores continuassem crescendo, só que verticalmente e não lateralmente como estava acontecendo, impedindo a passagem de luz. De forma alguma o intuito era destruir as árvores ou impedir seus crescimentos.
Mesmo com tantos dias de trabalho consecutivo e no sistema de mutirão, as atividades ainda não foram finalizadas. Falta a construção da parte de cima do forno, finalizar o mosaico das bancadas, terminar os canteiros de garrafa pet (que acabaram), finalizar o telhado de garrafa pet de3,3 L para o forno e harmonizar o espaço.
Nossa intenção, além de aprender com a prática e a troca de experiências, é criar espaços de convivência dentro da universidade. Já que, com as obras de expansão, foram praticamente extintos. Com o intuito de incentivar a comunicação entre os cursos e entre os membros da comunidade acadêmica.
Agradecemos a participação de todos nos mutirões e convidamos para os próximos!
Saudações agroecológicas amigos!
